Quem sou eu

Sou tudo aquilo que um dia quis ser. E como ja dizia o mestre do pagode, meu amigo Zeca, "...deixa a vida me levar...". E assim eu vou vivendo, ao sopro do vento, parando ali, aqui, sem nunca deixar a peteca cair. E esse sou eu, escravo da vida. E mesmo que aos trancos e barrancos, faço tudo que ela me mandar.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Ademais, o futuro te esepra


O fato é que o mundo está um pandemônio. É gente morrendo, gente com fome, gente doente, gente morrendo e mais gente com fome. Bomba explodindo, cabeças rolando, mísseis teleguiados, guiados em missões terroristas. Terror é a palavra adequada para a situação na qual nos encontramos. E por falar em encontrar, até agora tento encontrar o momento em que a humanidade se perdeu! Tantas guerras, mudanças de estado, exploração, essas coisas banais que de banais não tem nada. Ridículo a tal ponto que a vontade é de rir, e não chorar... Rir de descrença, não por engraçado que é.
Mas por quê? Não é cabível na minha rotina crer que daqui-pra-li estarei sentado, escrevendo sobre mais uma guerra-mundial. Talvez toda minha previsão de futuro – que não é nada agradável – venha a estar completamente equivocada. Mas aqui entre nós, é muito mais provável que o mundo acabe do que ocorra uma nova epifania*.
Problemas sem intermitências, infinidades de pestes. Pessoas desvirtuadas contornam as leis, distorcem o significado de honesto, ramificam as possibilidades de errar e ser perdoado... Pessoas desvirtuadas erram.
Antes de tudo, precisamos lembrar de como foi difícil construir esse império (hoje repartido) que é chamado de terra. Lembremos que esse é o lar de bilhões de pessoas e de que ninguém tem o direito de interferir no espaço alheio, independente de cor, credo ou classe social. Esse papo de deixar para o amanhã o que é do amanhã é pura besteira, o amanhã se faz hoje, e pelo que vejo hoje, o amanhã não será nada bom. E mesmo com todas essas catástrofes em vista, espero viver para ver, afinal não pretendo morrer jovem, ou seja, o amanhã me espera... Espera-nos, amigo!
Cada ato, contrario ao que tecnicamente é certo, acarreta uma situação futura que provavelmente será contraria ao seu gosto. Tudo depende de tudo. Uma relação metafórica, comparativa, tudo tem que ser equiparável a algo... Tudo é par. Tal fato é constituído, e ai daquele que negar!






*aparição de Jesus Cristo aos gentios;
festa religiosa para celebrar esta aparição a 6 de Janeiro;
dia dos Reis Magos.