Quem sou eu

Sou tudo aquilo que um dia quis ser. E como ja dizia o mestre do pagode, meu amigo Zeca, "...deixa a vida me levar...". E assim eu vou vivendo, ao sopro do vento, parando ali, aqui, sem nunca deixar a peteca cair. E esse sou eu, escravo da vida. E mesmo que aos trancos e barrancos, faço tudo que ela me mandar.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Preso no vazio imensurável da cegueira.


Estar indefeso, sem saber como resolver a questão. É como um cego num tiroteio, sem esquiva. É usar velas para ter de enxergar algo que está a um palmo de distancia. Precisar ascender a luz para conseguir ser visto. É ter que apagar a do outro para conseguir o mesmo. Andar, andar e andar para não chegar a lugar nenhum. É pensar e pensar e mesmo assim não chegar a conclusões. É sentir o coração bater mais forte e não amar. É estar em uma situação, e sentir-se um nada. Ninguém para ajudar, e aquilo crescendo e se fortificando na sua mente. Nada funciona direito, um aperto estranho no peito e uma vontade tão grande de chorar, você está só.
Ninguém se faz sozinho. Não há graça em brincar de roda se ninguém der as mãos
Isso é escuridão. É chegar ao fim por meios tortos. A diferença entre poder e conseguir enxergar. É chegar ao fim, e não saber como terminar.