Quem sou eu

Sou tudo aquilo que um dia quis ser. E como ja dizia o mestre do pagode, meu amigo Zeca, "...deixa a vida me levar...". E assim eu vou vivendo, ao sopro do vento, parando ali, aqui, sem nunca deixar a peteca cair. E esse sou eu, escravo da vida. E mesmo que aos trancos e barrancos, faço tudo que ela me mandar.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

A descida para o além


Além da cerca.
As leis foram feitas para serem quebradas, e quebrando a lei da gravidade, nós jovens e meros aspiras, descemos aquela depressão, que posso afirmar ser pior do que a grande depressão de 29 da bolsa de Nova Iorque.
Em busca do nosso estilo nos embrenhamos por entre aquela mata densa, revelações, que caso fossem ouvidas por nossas superiores seriam comprometedoras, foram feitas à caminho e antes mesmo de partimos, o aspirante Viana, desistiu e retornou para o quartel. No meio da aventura percebi que era melhor ter acompanhado o Viana e sobrevivido a seguir os outros corajosos. Bom, sobrevivemos, com pequenas escoriações, mas sobrevivemos.
Enquanto pulávamos, curiosos se aproximavam e intrigados perguntaram:
- Será que são macacos? Eles estão fugindo! Vamos chamar o coronel.
A duvida em questão era aceitável, pois estávamos todos sem camisas, suados e sujos, porém, o que nos fez tremer foi a ultima oração “... Vamos chamar o coronel.”, no exercito a hierarquia impera, um aspirante, cuja patente é muito menor do que a de um coronel, nunca discordaria de um superior ou desobedeceria a suas ordens. O problema é que fizemos as duas coisas. Pulamos a cerca contra as regras e negaríamos isso até a morte se fosse preciso. No final das contas escapamos do grande chefão, recolhemos o nosso estilo e rimos de tudo o que aconteceu retornando ao quartel.

Um comentário:

Unknown disse...

eu tava lá tb hein!

auiauhaiuhaiuaiua!
eh nois preto!
muito massa o texto!

abração!

e que venha melhores textos por ai...de nossas aventuras!

;D