Quem sou eu

Sou tudo aquilo que um dia quis ser. E como ja dizia o mestre do pagode, meu amigo Zeca, "...deixa a vida me levar...". E assim eu vou vivendo, ao sopro do vento, parando ali, aqui, sem nunca deixar a peteca cair. E esse sou eu, escravo da vida. E mesmo que aos trancos e barrancos, faço tudo que ela me mandar.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Despedidas e desencontros


Mais um ano passa como uma bala na minha vida. Uma bala perdida... Por quê? O ano não foi bom? Ah não, muito pelo contrario. Um ano excelente! No entanto, ao seu pôr, muitos dos que faziam parte da minha vida se vão. Uns pra longe, outros nem tanto e outros pra muito longe, das minhas mãos, dos meus olhos, de onde possa alcançá-los.
Triste eu fico ao pensar que posso nunca mais voltar a vê-los. Sei que a partida, a despedia, faz parte da vida, entretanto, não tem como não sentir falta. Não consigo não pensar em “por que está me deixando?”.
Porem, não posso ser tão egocêntrico e só pensar no meu bem estar. O que sei do que se sucede na vida dos que vão? O que sei sobre o que eles vão passar longe de todos? Nada. – pelo menos eu ainda terei os combatentes que restaram ao meu lado. E eles? Estarão sozinhos em um novo mundo.
Só que nada do que eu diga ou pense vai amenizar a minha dor. Mesmo que tente imaginar o lado dos que vão, não é possível diminuir o meu pesar. Jogo todo o “pensar no próximo” pra cima quando lembro dos momentos, das risadas, das brigas, de tudo! Tenho vontade de agarrá-los e não deixa-los fugir, nunca!
No entanto não sou o super-homem. Muito menos sou onipotente. Mesmo que nesse momento o que eu mais deseje é ser onipresente.
Já que não sou nada disso, vou guardá-los na minha mente e no meu coração para sempre. Espero que vivam bem onde for. Comigo, ou sem minha presença física.

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