Quem sou eu

Sou tudo aquilo que um dia quis ser. E como ja dizia o mestre do pagode, meu amigo Zeca, "...deixa a vida me levar...". E assim eu vou vivendo, ao sopro do vento, parando ali, aqui, sem nunca deixar a peteca cair. E esse sou eu, escravo da vida. E mesmo que aos trancos e barrancos, faço tudo que ela me mandar.

sábado, 17 de novembro de 2007

Coração de estudante


Tentei exaustivamente me desvencilhar de ti para não chorar ou sentir a falta que me fará, mas, meu coração de estudante falou mais alto e não pude deixar de escrever esse memorial.
Eu sempre te amarei, onde estiver estarei, para sempre contigo Nobel... Meu Nobel... Nosso Nobel.
Tu fizeste de mim o que sou... Toda minha formação esteve em suas mãos durante oito anos, anos nos quais aprendi coisas muito mais importantes do que simplesmente o ensino escolar. Você me ensinou a ser leal, me ensinou a viver, me fez crescer... Fez-me ser o que sou.
E agora que vai embora, fisicamente, não posso deixar de homenageá-lo, seria inescrupuloso.
Não tenho dificuldades em me expressar com palavras, mas a falta que me fará é tão grande que pigarros me vêm à garganta ao simplesmente pensar em tudo que vivi aqui, e as palavras me faltam... Meu vocabulário se esvai.
Depois de todos esses anos me sinto preso a sua teia. Não me vejo estudando em outro colégio. Foi paixão a primeira vista... Desde o dia em que te vi quis ficar... Para sempre. Sempre... eu pensei que tu existiria pra sempre mas, vejo que me enganei. Acabei de perceber que o sempre só existe em memória... E que memórias, as melhores que tenho.
Nobel, você ficara guardado na minha memória e no meu coração eternamente, e sempre terei orgulho em dizer que, eu sempre te amarei, onde estiver estarei... Mesmo que em memória... Para sempre Nobel.
Com um triste e silencioso esforço me despeço de você, uma despedida mais do que emocionante, lagrimas escorrem pela minha face... Não posso mais continuar... Paro por aqui.

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